Nota de Abertura

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sábado, 11 de dezembro de 2010

Figueiró dos Vinhos

Judiciária deteve incendiário de camião
Um homem de 26 anos, residente em Figueiró dos Vinhos, de nacionalidade brasileira, foi detido pela Polícia Judiciária pela presumível prática de um crime de incêndio. A “vítima” foi um camião de uma empresa de transportes, avaliado em mais de 30 mil euros.

O “incidente” aconteceu em Junho do ano passado, em Figueiró dos Vinhos, nas proximidades das instalações da empresa proprietária do veículo, e tudo indica que o suspeito, servente de pedreiro de profissão, tenha sido “mandatado” para fazer este “trabalho”.

O homem actuou de noite, deslocando-se, cerca das 23h30, ao local onde estava parado o pesado de mercadorias. Terá, de acordo com fonte ligada à investigação, a cargo da Directoria do Centro da Polícia Judiciária (PJ), partido um vidro do camião e, de seguida, despejou para o seu interior a gasolina que levava num recipiente. Bastou, depois, acender um fósforo e lançá-lo para o interior da cabina para que as chamas tomassem conta da viatura. De acordo com a PJ, os danos provocados foram «consideráveis», se bem que o veículo não tenha ficado inutilizado.

O servente de pedreiro será, no entender da PJ, e tendo em conta os elementos de prova reunidos, o autor material do crime, todavia, as investigações continuam, no sentido de esclarecer integralmente as circunstâncias em que este incêndio do camião ocorreu, nomeadamente no que concerne às questões que o motivaram e também ao autor ou autores morais.

Para já, no entender da PJ, há indícios que apontam no sentido de o fogo ter sido ateado num «quadro de conflitos laborais», envolvendo a empresa proprietária do veículo incendiado e terceiras pessoas. Admite-se, pois, como provável, que o servente de pedreiro tenha sido o “interlocutor” activo, que, a mando dessa ou dessas terceiras pessoas, tenha posto fogo ao pesado de mercadorias, num cenário que se poderá qualificar de vingança.

O cidadão brasileiro foi detido na passada segunda-feira pelos investigadores da PJ, na zona de Figueiró dos Vinhos. Presente a tribunal, para primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coacção consideradas convenientes, encontra-se, por ordem do juiz, em liberdade, muito embora esteja obrigado a apresentar-se todos os dias no posto da GNR da sua área de residência. O suspeito está, também, proibido de se ausentar para o estrangeiro, tendo-lhe, incisivamente, sido “retirado” o passaporte. Está, também, proibido, de acordo com as indicações do tribunal, de «contactar com outros intervenientes processuais».

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