Nota de Abertura

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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Choque entre três carros faz um morto em Ansião

Uma colisão entre três veículos, pelas 17.42 horas de hoje, quinta-feira, no Itinerário Complementar 3 (IC3), em Ansião, provocou um morto e três feridos. O trânsito está cortado nos dois sentidos do IC3.

De acordo com o comandante dos Bombeiros Voluntários de Ansião, António Marques, o acidente ocorreu ao quilómetro 28, no sentido Tomar-Coimbra, e provocou, ainda, dois feridos graves e um ligeiro. Uma mulher, de 54 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu.
Os feridos foram transportados para o Hospital dos Covões, em Coimbra, e a vítima mortal para o Gabinete Médico-Legal de Tomar, afirmou António Marques.
Segundo o comandante, ao local acorreram 18 homens com dois veículos de desencarceramento e quatro ambulâncias das corporações de Ansião, Figueiró dos Vinhos e Penela, além da viatura médica de emergência e reanimação e do helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica.
"O helicóptero veio por uma questão de precaução, mas acabou por não ser usado, tendo as vítimas sido transportadas por via terrestre", acrescentou, explicando que o tráfego automóvel se mantém cortado nos dois sentidos.
Fonte da GNR de Ansião adiantou à Lusa que são esperados no local elementos do Núcleo de Investigação Criminal de Acidentes de Viação para que se possa depois reabrir o IC3 ao tráfego.
A GNR aconselha os automobilistas a circularem pela antiga Estrada Nacional 110 até a situação estar normalizada.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Dois mortos soterrados em obra de saneamento

Numa vala sem protecção, uma conduta de água rebentou e dois operários morreram a mais de quatro metros de profundidade

Aluimento fatal: "Ouvi tudo, ouvi gritar, quando cheguei continuava a cair terra." Luís Borges foi um dos que tentaram socorrer os dois operários que, ontem, às 16.18, ficaram soterrados numa obra de saneamento em Monte de Bera (Almalaguês/Coimbra).
Os dois homens trabalhavam numa vala, "sem protecção de segurança" relatou José Bizarro, dos Sapadores de Coimbra. De repente, ali na Estrada Nacional 110, uma conduta de água rebenta. As terras engolem os dois, um de 24 anos e outro a rondar os 40 anos. Morreram a mais de quatro metros de profundidade. A notícia chega a Santo Varão e Figueiró dos Vinhos onde eles residiam.
"Às 11.30 liguei à GNR para alertar sobre isto. Cortaram o trânsito, não podíamos passar, se fosse preciso aqui acudir a alguma emergência, como era?", conta Mário Ferreira, que, perante a tragédia, assiste, incrédulo, aos trabalhos de remoção das vítimas. Outros habitantes relatam o mesmo. Ninguém conseguia entender como lhes vedaram o trânsito. Veio a saber-se, perante a tragédia, que os engenheiros da empresa, dona da obra - Águas de Coimbra - nem sequer tinham conhecimento que ontem a obra avançava (ver caixa).
Horas de angústia. Chegam os técnicos do INEM. A GNR cria um perímetro de segurança para o resgate. Tarefa árdua para bombeiros que usam pás e enxadas. Às 20.05 é resgatado o primeiro cadáver. "Responsabilidade total para a empresa adjudicatária", garantiu fonte da Águas de Coimbra.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Figueiró dos Vinhos

Judiciária deteve incendiário de camião
Um homem de 26 anos, residente em Figueiró dos Vinhos, de nacionalidade brasileira, foi detido pela Polícia Judiciária pela presumível prática de um crime de incêndio. A “vítima” foi um camião de uma empresa de transportes, avaliado em mais de 30 mil euros.

O “incidente” aconteceu em Junho do ano passado, em Figueiró dos Vinhos, nas proximidades das instalações da empresa proprietária do veículo, e tudo indica que o suspeito, servente de pedreiro de profissão, tenha sido “mandatado” para fazer este “trabalho”.

O homem actuou de noite, deslocando-se, cerca das 23h30, ao local onde estava parado o pesado de mercadorias. Terá, de acordo com fonte ligada à investigação, a cargo da Directoria do Centro da Polícia Judiciária (PJ), partido um vidro do camião e, de seguida, despejou para o seu interior a gasolina que levava num recipiente. Bastou, depois, acender um fósforo e lançá-lo para o interior da cabina para que as chamas tomassem conta da viatura. De acordo com a PJ, os danos provocados foram «consideráveis», se bem que o veículo não tenha ficado inutilizado.

O servente de pedreiro será, no entender da PJ, e tendo em conta os elementos de prova reunidos, o autor material do crime, todavia, as investigações continuam, no sentido de esclarecer integralmente as circunstâncias em que este incêndio do camião ocorreu, nomeadamente no que concerne às questões que o motivaram e também ao autor ou autores morais.

Para já, no entender da PJ, há indícios que apontam no sentido de o fogo ter sido ateado num «quadro de conflitos laborais», envolvendo a empresa proprietária do veículo incendiado e terceiras pessoas. Admite-se, pois, como provável, que o servente de pedreiro tenha sido o “interlocutor” activo, que, a mando dessa ou dessas terceiras pessoas, tenha posto fogo ao pesado de mercadorias, num cenário que se poderá qualificar de vingança.

O cidadão brasileiro foi detido na passada segunda-feira pelos investigadores da PJ, na zona de Figueiró dos Vinhos. Presente a tribunal, para primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coacção consideradas convenientes, encontra-se, por ordem do juiz, em liberdade, muito embora esteja obrigado a apresentar-se todos os dias no posto da GNR da sua área de residência. O suspeito está, também, proibido de se ausentar para o estrangeiro, tendo-lhe, incisivamente, sido “retirado” o passaporte. Está, também, proibido, de acordo com as indicações do tribunal, de «contactar com outros intervenientes processuais».

Terra-a Terra em Penela (Radio TSF)

Consulte o link: http://tsf.sapo.pt/programas/programa.aspx?content_id=1020541&audio_id=1732650

Figueiró dos Vinhos

por © 2010 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

Ex deputado do PS acusado de 23 crimes escreve aos munícipes a reafirmar inocência

O ex deputado do PS Carlos Lopes, acusado de 23 crimes em outubro último, escreveu hoje uma carta aos munícipes de Figueiró dos Vinhos na qual reafirma a inocência, considerando ser alvo de uma campanha de "ataque pessoal".